aber explorar o que se tem de melhor é fundamental para o desenvolvimento. E é assim que trabalha a gestão do prefeito Renato Filho, que, agora, quer estender ainda mais os benefícios do gás natural, proporcionando à população pilarense a chance de reduzir o custo com um item de primeira necessidade cujo valor vem tirando o sono de muita gente.

É que o gás de cozinha se tornou um dos principais vilões do trabalhador brasileiro, que, inclusive, vem buscando alternativas ao botijão de 13 kg, já comercializado por mais de R$ 100. Em substituição ao mais novo “artigo de luxo”, o fogão a lenha é a bola da vez para cozinhar os alimentos. No Pilar, porém, tamanha despesa parece estar com os dias contados.

Nessa quarta-feira (30), o prefeito Renato Filho protocolou uma solicitação junto à Algás para que se faça um estudo apontando a viabilidade da canalização de gás natural em todas as residências do município. No ofício, o gestor argumenta que Pilar é o maior produtor de gás natural de Alagoas, o que o permite, inclusive, distribuir para outras unidades da federação. Salienta, ainda, que a medida poderia servir de modelo para os demais municípios alagoanos.

“Esse raciocínio ganha maior relevo quando embasado em ideais de justiça social e desenvolvimento econômico, quando se verifica, na prática, que as riquezas advindas do território pilarense serão revertidas em prol de seu povo, seus verdadeiros proprietários. Isso certamente possibilitará a redução de custos desse bem público indispensável à qualidade de vida contemporânea, especialmente àqueles mais carentes de recursos financeiros”, diz o documento.

Em recente visita à Estação Pilar da Origem Energia – empresa que comprou os ativos da Petrobras em Alagoas –, o prefeito também já destacava a expectativa em torno da geração de mais empregos diante do anúncio de expansão da produção de óleo e gás no estado.

“Com a canalização do gás de cozinha, as famílias terão uma redução gigantesca na despesa com o botijão, principalmente as mais pobres. Isso só vai ser possível por causa dos investimentos que estão sendo feitos pela Origem no Pilar, onde o gás é abundante. Posteriormente, poderemos também avançar para os lares de todos os alagoanos, seja com a canalização ou por qualquer outro meio. É necessário, portanto, que todos os agentes públicos comunguem da mesma ideia. Afinal, é mais que justo que os alagoanos possam usufruir plenamente de suas riquezas naturais”, avalia Renato Filho, destacando, ainda, a nova Lei do Gás Natural – sancionada em 2021 e cujo objetivo é aumentar a concorrência, atraindo novos investidores, trazendo mais competitividade ao setor e, consequentemente, reduzindo os custos de produção e o preço final ao consumidor.

TRIBUNA HOJE

Foto: Assessoria