Liderados por Arthur Lira (PP), o que pode estar levando os partidos de Rodrigo Cunha e JHC a defenderem votação secreta na eleição indireta para governador e vice que será feita pela Assembleia Legislativa?

De acordo com o jornalista Ricardo Mota, ‘”Quatro partidos se preparam para ir à justiça contra a eleição do tampão na Assembleia. São eles: PP, União Brasil, PSB e PSDB. É o que o deputado Arthur Lira tem dito ao seu entorno.”

Difícil compreender as ações desses jovens políticos. A judicialização do processo que eles defendem é uma defesa para que a votação dos parlamentares seja secreta.

A lei que regulamenta o processo, em seu art. 4º, diz que ”A eleição dar-se-á mediante voto nominal e aberto, e em escrutínios distintos, o primeiro, para Governador, e o outro, para Vice-Governador, exigida maioria absoluta de votos, em primeiro escrutínio, e maioria simples, em segundo escrutínio, presente a maioria absoluta dos Deputados.”

Eleição desse forma, repito, com o voto aberto, é oportunidade para os cerca de 1 milhão e meio de eleitores que elegeram os deputados estaduais em 2018 saibam o que pensa o seu parlamentar.

Ou seja, é transparência, clareza, luz do dia.

E quem defende voto secreto parece ser favorável ao orçamento secreto, kit de robótica em escolas sem estrutura alguma e por aí vai.

Clique aqui e leia na íntegra a lei que regulamenta a eleição em caso de dupla vacância nos últimos 2 (dois) anos do mandato.

CADA MINUTO \ Voney Malta

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