No espaço do CSA, só pode camisa do CSA. Essa é a determinação do clube a partir deste sábado (14) no Estádio Rei Pelé. O Azulão divulgou em suas redes sociais um informativo alertando sobre o uso de camisas de outros times no Trapichão. Segundo a nota, nos setores destinados à torcida azulina não será permitido o uso de camisas que não sejam da equipe. Caso isso ocorra, a recomendação é de retirar o torcedor do local.

O CRB não quer entrar nessa polêmica. O clube informou que, ainda não conversou internamente sobre esse assunto, mas que o fato do estádio não ser de propriedade do clube, impede determinações desta natureza. “Eu não sei se isso é permitido, impedir um torcedor que comprou seu ingresso entrar por conta da camisa que está vestindo. Lógico que em um estádio de futebol isso não deve acontecer em clássicos ou jogos de maior rivalidade. Mas a proibição é uma questão muito delicada. Não temos uma posição sobre isso”, explicou o gerente de marketing regatiano, Lucas Ramires.

Nesta Série B, o Brusque-SC era o único clube que tinha uma ação nesse sentido. O CSA já havia feito isso na temporada 2019, quando disputava a Série A. Antes da partida contra o Corinthians, pela 29ª rodada, a diretoria azulina tomou a medida com argumentação de que a ação era uma “tentativa de aumentar a valorização do clube e padronização do público”.

“Fica liberado o uso de camisas de outros clubes apenas para o setor visitante ou no setor das cadeiras especiais”, explica a assessoria azulina.

Esta semana, o Ceará também divulgou um informativo similar, anunciando que adotará esse modelo para o jogo contra o Flamengo, no próximo sábado, pelo Brasileirão.

RESPOSTA

Até o fechamento desta edição, a direção do CSA não respondeu como seria a fiscalização dos torcedores e também a opinião do presidente Omar Coelho.

TRIBUNA HOJE

Foto: Morgana Oliveira / Ascom CSA