O grande número de turistas visitando Alagoas tem chamado a atenção de criminosos que aproveitam o momento de lazer das famílias para cometer crimes. O clima de insegurança é geral, já que a situação de violência acaba afetando, também, a população que vive ou trabalha nas ruas paralelas à orla de Maceió. A principal queixa dos comerciantes e empresários é a falta de rondas da Polícia Militar(PM) nas ruas do entorno da avenida principal das praias da Ponta Verde, Pajuçara e Jatiúca.

Segundo eles, há fiscalização intensa no calçadão da praia, onde pessoas praticam esportes, fazem caminhadas ou, simplesmente, passeiam com suas famílias. Por lá não há reclamação. O problema está mesmo nos arredores, onde há pouca circulação de pessoas, principalmente após o fechamento do comércio da região e nos finais de semana, e isso tem ocasionado uma série de assaltos e arrastões.

Em entrevista à TV Gazeta, o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), Hugo Toledo, disse que a ocorrência de assaltos prejudica o turismo da região.

“Nos últimos meses temos notado o incremento no número de roubos e assaltos na região, principalmente, no período noturno, após às 21 horas e isso impacta diretamente nos negócios, nos nossos funcionários, nos turistas que estão voltando da orla, ou seja, eles passeiam na orla e quando retornam para os hotéis que ficam nessa rua, e podem, eventualmente, sofrer um assalto e isso é muito prejudicial para o turismo do nosso estado.

Na rua Engenheiro Mário de Gusmão, a população reclama que o problema é recorrente. O vice-presidente pede que haja uma ronda constante nestas ruas.

“Temos uma grande presença de empreendimentos hoteleiros como também de outros estabelecimentos comerciais. Infelizmente, é um horário em que os colaboradores estão saindo dos seus trabalhos, retornando para suas residências e muitas vezes são abordados nesses pontos, sofrendo assaltos e transtornos posteriores. Então, é muito importante o policiamento nessa região”.

A população que trabalha na região ou depende de transporte público se sente ainda mais prejudicada

POR: Tatianne Brandão/GAZETAWEB
FOTO: Ailton Cruz