Presidente Jair Bolsonaro participa da sessão solene de posse da nova direção Tribunal Superior do Trabalho (TST) tomaram posse o ministro Emmanoel Pereira, eleito para assumir a Presidência do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), a ministra Dora Maria da Costa, que assumirá a Vice-Presidência, e o ministro Caputo Bastos, designado para a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. | Sérgio Lima/Poder360 19.mai.2022.

Os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski foram nesta 4ª feira (10.ago.2022) ao Palácio do Planalto entregar ao presidente Jair Bolsonaro (PL) um convite para a posse do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 16 de agosto.

Moraes foi eleito presidente do Tribunal e ficará responsável pelas eleições de 2022, enquanto a vice-presidência ficará com Lewandowski. O mandato terá duração de 2 anos. Em fala depois do resultado da eleição, em 14 de junho, o magistrado defendeu a urna eletrônica e o sistema de votação.

O ministro assume a Corte em um momento de tensão entre os Poderes Judiciário e Executivo. Bolsonaro tem criticado o sistema eleitoral brasileiro e as ações do atual presidente do TSE, Edson Fachin.

O chefe do Executivo já criticou Moraes e suas decisões em diversas ocasiões, chegando a afirmar que o ministro “inferniza” o Brasil e a processá-lo por abuso de autoridade.

Moraes será o responsável por relatar o registro da candidatura de Bolsonaro nas eleições. A chapa com o general Walter Braga Netto foi registrada pelo PL no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na 3ª feira (9.ago.2022).

Apesar dos atritos, o Planalto tenta se aproximar dos ministros do STF por medo de o chefe do Executivo ser preso e a percepção de que o governo está perdendo apoio.

Ao todo, Bolsonaro é alvo de 4 inquéritos no Supremo, sendo 3 relatados por Moraes. As investigações são pano de fundo do tensionamento da relação com o Judiciário.

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(Imagem: Sérgio Lima/Poder360)