A delegação do CRB está no Maranhão. O grupo viajou nesta quinta (18) à noite e ainda faz um trabalho nesta sexta (19) em São Luís. Neste sábado (20) tem confronto complicado diante do Sampaio Correa às 19h no Castelão. Com 32 pontos o Galo já jogou a toalha em relação à acesso. Esse é um discurso da direção. O objetivo é fazer os 45 para garantir a permanência.

A experiência do grupo é um dos fatores positivos na temporada. O zagueiro Gum foi um dos destaques do CRB na vitória contra o Grêmio, por 2×0. Após quatro jogos longe da equipe, por desconforto muscular, o capitão retornou bem e mostrou segurança no Rei Pelé. “Eu acabei passando um pouquinho do ponto. Por isso, acabei me machucando por não querer ficar fora, não desfalcar o time e acabei pagando uma conta alta, acabei ficando alguns jogos fora. Se eu tivesse, de repente, ficado um jogo fora, tratado a dor que eu tava sentindo, trabalhado um pouquinho mais, eu não teria ficado fora. Então tem horas que a gente vai com o coração e não com a razão”, disse o jogador, acrescentando que é preciso saber dosar razão com emoção.

‘E o coração na hora dá certo, mas depois vem a conta. E quando a gente escolhe a razão, consegue controlar um pouquinho mais a parte física. Basicamente, foi isso. Nos últimos anos, eu consegui fazer os dois: tanto o coração com razão e acabei não me machucando. Neste ano, por conta da necessidade, naquele momento, eu fiquei mais com o coração e acabei me machucando porque a parte física, a quilometragem tava muito alta e precisava ter me cuidado um pouquinho mais. E eu não pensei no corpo, pensei no coração, em querer ajudar”.

O técnico Daniel Paulista terá o retorno do atacante Anselmo Ramon, que cumpriu suspensão, e poderá escalar o último reforço Juninho Valoura, que está regularizado. Em contrapartida perdeu o lateral Guilherme Romão, também por cartão vermelho. O setor defensivo está mudando a cada jogo. A performance ruim da zaga regatiana no Brasileiro, que sofreu 30 gols em 24 jogos, precisa ser corrigida logo.

“A explicação desta situação é que houve um desencaixe no começo da competição, aonde estava dando tudo errado e, naturalmente, quando a equipe está desencaixada, não vem jogando bem, quem sofre é sempre a defesa. Sofremos muitos gols, temos uma das piores defesas da competição, isso nos irrita muito, mas não adianta ficar lamentando nem ficar esbravejando. Tem que ser trabalhado, corrigir o que precisa ser corrigido e terminar bem a competição”, explicou Gum.

Ele citou também sobre a rotatividade de jogadores no setor defensivo. “É claro que quando você tem uma continuidade do trabalho é sempre melhor. Mas não vejo a nossa queda de produção por troca de jogadores ou até por suspensão. Eu vejo um desencaixe num momento da competição aonde caiu um pouco o nível da equipe, quando o nosso time começou muito mal, sofrendo muitos gols, por erros coletivos ou individuais, aí nós pagamos um preço alto hoje por aquele começo de competição”.

TRIBUNA HOJE

Foto: Assessoria