A Secretaria do Estado da Saúde (Sesau) informou, por meio de boletim, no início da noite desta terça-feira (23) que foram notificados 98 casos como suspeitos de Monkeypox (conhecida como Varíola dos Macacos), destes, 01 (1,1%) caso foi confirmado, 20 (20,4%) foram descartados e 77 (78,5%) encontram-se em investigação.
De acordo com a publicação da Sesau, além disso, verifica-se que o município de Maceió é o que possui o maior quantitativo de casos (49 – 50%) seguido de Arapiraca (12 – 12,2%) e Rio Largo (4 – 4,1%). Tabela 1.
Segundo ainda a Sesau, no que se refere ao caso positivo, este é residente do munícipio de Murici, sexo masculino, 25 anos. No tocante à distribuição de casos por sexo, têm-se que 42 (43%) são do sexo feminino, 56 (57%) do sexo masculino.
Leia a tabela de casos por municípios
Na última terça-feira (16), após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Trata-se de um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado (17/08/2022), o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar.
Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo (ES), foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a Monkeypox, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, caracterizando um caso importado. desde o dia 08 de agosto de 2022 ele retornou para o Estado de origem e, à época, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) de Alagoas comunicou o caso às autoridades sanitárias do ES.
De conformidade com a Sesau, os casos classificados como em investigação permanecem aguardando os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).
O órgão ressalta que os casos classificados como em investigação permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.
*Redação Alagoas Alerta
(Imagem: Reprodução )