As trocas de acusações continuam. E o torcedor do CSA não sabe em quem acreditar. De um lado, o atual gestor executivo, Omar Coelho, fala em dificuldade financeira, que recebeu o clube sem recursos para capital de giro. Do outro, o presidente do conselho, Rafael Tenório, que era padrinho de Omar e o colocou como seu sucessor, e afirma ter deixado mais de R$ 2 milhões para o futebol e outros R$ 22 milhões na conta do CT.

“Quando assumi, caía lá na conta o sócio torcedor, caia lá dentro as camisas da Volt, em uma mistura danada. Foi quando eu descobri que ele (Tenório) tinha tirado 500 mil da folha do CSA e jogado lá dentro o dinheiro do Matheus Felipe (negociado com o Athletico-PR). Recebi o clube com 600, 700 mil na conta. Grande “case” de sucesso esse: uma empresa que termina a sua gestão e não tem um fundo para capital de giro”, desabafou Omar para 98 FM.

“Ele não tem gestão nem das contas pessoais. Ele que se fod* pra lá. Ele queria ser a estrela maior. Eu fui traído por ele. Ele precisa ser estudado peloa psiquiatria. Ele misturou o dinheiro do futebol com o CT. O miserável diz que a obra é faraônica. O cara entregou o clube nas mãos de terceiros”, disse Tenório.

O certo é que o CSA tem um calendário curto em 2023 se não passar pela Pré-Copa do Nordeste, que acontece dia 6 de janeiro. E ainda pensar em uma Série C com poucos recursos, pois a competição não possui cotas de televisão.

Por Tribuna Independente

Foto: Assessoria