Uma importante ferramenta pedagógica foi criada em Arapiraca para defender e valorizar a diversidade cultural, tendo como ponto principal a ancestralidade africana.
Essa é a proposta da Cartilha Afrofeminista Kantayeni, criada pela professora da rede municipal de ensino de Arapiraca, Ana Karla Messias, fruto de sua dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Ana Karla Messias revela que a cartilha foi concebida para auxiliar os professores em práticas e abordagens antirracistas no ambiente escolar.
“Nossas práticas e vivências podem ser sistematizadas numa cartilha que auxilie outros professores em práticas e abordagens antirracistas”, explica a educadora.
Ana Karla Messias diz que todo o contexto do material foi pensado com base na Lei 10.639.
A Cartilha Afrofeminista Kantayeni, criada pela professora da rede municipal de ensino de Arapiraca e agora mestre em Ensino de História traz à luz termos racistas que precisam ser combatidos, além de dicas de filmes para dinâmicas em salas de aula, dicas de oficinas temáticas, poemas, reportagens jornalísticas, complementando as dez modalidades presentes no livro.
A cartilha já tem um QR Code para quem desejar acessar e imprimir gratuitamente todo material.
Por Davi Salsa – Sucursal Arapiraca com Tribuna Independente
Foto: Davi Salsa
