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Em busca de consenso com o Movimento Unificado dos Servidores, o governo do Estado apresentou, nessa quarta-feira (5), em reunião no Palácio República dos Palmares, mais uma contraproposta de reajuste salarial.

Desta vez apresentando a proposta de reposição de 5,79% (equivalente à inflação do ano anterior), dividida em duas parcelas: sendo um reajuste de 3% em setembro deste ano, ao invés de outubro como tinha proposto na reunião anterior, e 2,79% em janeiro de 2024, com a possibilidade de ser antecipado para dezembro deste ano, a depender dos índices financeiros do estado.

Esta foi a 3ª rodada da mesa de diálogos, somente em 2023. Ficou acertado entre governo e entidades sindicais que a possibilidade de antecipação dos 2,79% para dezembro deste ano ou janeiro de 2024 será discutida em novembro.

Desde o mês passado, as categorias negociam uma solução para que o Estado não infringisse a Lei de Responsabilidade Fiscal. Até agora em todo o país, apenas 15 estados concederam reajustes. O percentual cobre a inflação acumulada no ano de 2022, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede a inflação oficial do país.

A correção deve ser aplicada de forma gradual, a partir da folha salarial de setembro com percentual de 3% e os 2,79% restantes ficaria para janeiro de 2024, podendo ser em dezembro deste ano, caso não fira a LRF.
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AVALIAÇÃO

Tanto o governador como alguns representantes sindicais fizeram uma avaliação positiva da reunião, ressaltando a maturidade das partes e a busca de um denominador comum.

“O governo está com linha aberta e diálogo para chegarmos a um consenso. Entendo que hoje avançamos ainda mais e sei que o Movimento Unificado dos Servidores compreende que devemos respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas que não deixaremos de conceder o reajuste.

Participaram da reunião dezenas de lideranças sindicais, o deputado Ronaldo Medeiros e a secretária Roseane Vasconcelos (Gabinete Civil).