Muitas novidades estão por acontecer no CSA nas próximas semanas. A ideia é inicia a pré-temporada no início de dezembro. Para isso será formada uma nova comissão técnica, e que terá um perfil de acesso. “A gente tem velocidade, mas não tem pressa. O perfil é um que já deu certo no CSA. Perfil de acesso, vitórias, conhecimento de trabalho e o de buscar um time que tenha identidade de jogo. É nesse perfil que a gente vai buscar o encaixe financeiro para buscar, primeiro, o treinador, e depois os jogadores”, explicou o diretor de futebol, Marlon Araújo.

A nova gestão de futebol apresentada esta semana pelo presidente Rafael Tenório tem a característica de ser toda local. Marlon é alagoano, Alarcon Pacheco e Oscar de Melo também. Um analista de desempenho, também do Estado, será anunciado. “Sabemos que é um trabalho duro, mas estamos preparados para o desafio. Faz tempo que estávamos conversando para chegar a esse dia. É um momento especial para mim, defender um clube da grandeza do CSA, o maior do estado, como disse o Marlon, e espero fazer um grande trabalho. Nossa ideia é ter um grupo de 28 atletas, um grupo jovem, que saiba o peso da camisa do CSA. A gente sabe da cobrança que existe e vai passar para eles (jogadores) o que vão ter de responsabilidade. Vamos montar ainda um departamento de inteligência, com um profissional, inclusive, alagoano, e estaremos apresentando em breve um analista de desempenho. Isso é importante. E vamos trazer coisas novas, para que o CSA possa voltar ao seu devido lugar, as séries maiores do Campeonato Brasileiro”, disse Alarcon.

SAF

Desde o momento de dúvidas sobre a permanência ou não de Rafael Tenório no comando do CSA, os conselheiros estão buscando informações e detalhes de como transformar o azulão em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Foram muitas conversas, inclusive foi ministrada uma palestra sobre o assunto no último dia 18, para os conselheiros.

Agora com a confirmação de cumprimento dos quatro anos de mandato, Rafael traz o tema como uma das prioridades de sua nova gestão. Na coletiva oficial desta semana, no CT Gustavo Paiva, ele explicou quais seus objetivos dentro dessa modalidade de gerenciamento.

“Precisamos reconstruir o CSA. Nosso objetivo nesses três anos é buscar de novo os acessos que precisamos, reestruturar o clube, concluir 100% do projeto inicial desse CT aqui e tornar o CSA uma SAF, para que o clube não precise do Rafael Tenório após o término da nossa gestão”, disse ele na coletiva.

Segundo o dirigente, em razão dos problemas financeiros do CSA, ele continua precisando investir recursos próprios no clube. Tenório destacou ainda na coletiva que, desde 2015, enquanto foi presidente, o salário nunca atrasou.

“Nós não podemos deixar o CSA sempre dependente de uma pessoa, e, nesse caso, eu sinto que ainda hoje o clube depende de mim. Se o CSA tivesse uma SAF quando encerrei o meu mandato, não teria sido destruído, como foi no ano de 2022. Por isso que voltei, e vamos para o resgate do Azulão 2, agora com essa frente de profissionais que vão nos ajudar. Com o apoio da nossa torcida e a união dos nossos conselheiros, tenho convicção de que o CSA voltará a remar em águas mansas e alcançar o sucesso”.

Por Tribuna Independente

Foto: Morgana Oliveira / Ascom CSA