São os conselheiros tutelares.

Fato é que eles se tornaram minivereadores ou cabos eleitorais dos que já estão na Casa de Mário Guimarães, sendo cooptados e peso de ouro, até bem antes das eleições.

Além dos salários, eles têm direito a carro e celular, e muitos se associam à turma do poder, deturbando inteiramente o que parecia uma boa ideia, conseguindo empregos e outras prebendas para os da sua turma.

É uma pena, principalmente para quem tem de realizar uma missão muito nobre, a proteção da infância e da adolescência.

O meio não perdoa.

Assim como já fizeram com as associações de moradores, que sugiram como uma ótima iniciativa das comunidades, os políticos profissionais trataram de estragar mais um avanço social.

Para que os órgãos de fiscalização pudessem agir seriamente contra essa deterioração, deveriam ter começado nas campanhas e eleições dos tais conselheiros.

O meio não é brincadeira, não. Vale aquela: não basta se sujar, há que sujar os que estão limpinhos.

CADA MINUTO

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