O ex-prefeito e agora vereador de Maceió, Rui Palmeira, foi a tribuna da Câmara Municipal da capital na última terça (18) para cobrar à Câmara e ao seu presidente, o vereador Chico Filho, que os nomes dos servidores das Mesas Diretoras da Casa.
Rui destacou que o presidente da Câmara, Chico Filho, disse ao site da Casa que os cargos seriam técnicos, com pessoas qualificadas para cada comissão, mas até agora os nomes destes servidores não foram publicados no Diário Oficial do Município e, portanto, ainda não são de conhecimento público.
“A Casa criou recentemente 15 novos cargos e, no site da própria Câmara, o presidente Chico Filho disse que esses cargos, eminentemente técnicos, tenho certeza que pessoas extremamente qualificadas, ficarão à disposição das comissões permanentes”, clamou Rui.
Portanto, Palmeira fez o apelo para que os nomes destes servidores, garantidos por Chico Filho, sejam publicados o quanto antes para o bom andamento dos trabalhos da Câmara.
“Quero apelar para que seja rapidamente publicado no Diário Oficial os nomes dos servidores que ficarão à disposição de cada uma das comissões para o melhor andamento dos trabalhos na Casa”, completou.
Rui Palmeira, neste início de mandato, tem se destacado como uma oposição que falta dentro da Câmara de Maceió, pedindo explicações sobre erros da prefeitura e de colegas da Casa que são aliados do prefeito, como o presidente Chico Filho.
Outro embate entre Rui Palmeira e Chico Filho é na questão das sessões virtuais da Câmara, impostas durante a pandemia da Covid-19.
“Eu tive acesso ao Ato da Mesa, número 02, de 2 de agosto de 2021, que dispõe sobre a questão das sessões online. E no artigo sétimo diz o seguinte: este ato da Mesa passa a vigorar a partir de 2 de agosto de 2021 e estará vigente enquanto persistirem as medidas de distanciamento social, isolamento e quarentena, determinadas pelas autoridades de saúde”, disse o vereador.
Contudo, o presidente Chico Filho não tem demonstrado apoio ao requerimento do ex-prefeito, afirmando que pretende manter o regime remoto.
POR: POLÍTICA ALAGOANA
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