Para ser mais exato: R$ 134,7 mil, em média, de janeiro a março deste ano.
(É salário de CEO de multinacional em pleno território da pobreza.)
O levantamento foi feito pelo jornal O Globo e publicado em sua edição da última segunda-feira, em pleno feriadão.
É claro que os conselheiros do TC de (faz de) Contas de Alagoas estavam em pleno gozo do descanso, sem preocupações, evidentemente, até porque rico ri à toa (Vinícius de Moraes).
Segundo a matéria, o valor surpreendente, mesmo para o padrão moral da instituição em Alagoas – legalidade é outra história: depende da hermenêutica –, é alcançado com a soma do salário base com os penduricalhos, também chamados de “verbas indenizatórias” (?).
A matéria intitulada “Conselheiros dos TCEs recebem acima do teto constitucional em ao menos 22 estados”, mostra que os TCEs, cuja função é arrumar as famílias dos poderosos nos estados, não respeitam o teto constitucional – R$ 46.366,37.
A média geral foi de R$ 69,7 mil no primeiro trimestre do ano.No caso de Alagoas, diz o jornal, um único conselheiro recebeu R$ 180 mil em um só mês.
(A segunda maior média de salário no trimestre, de R$ 108 mil, foi pago pelo TCE do rico estado de Roraima.)
Isso explica muitas negociações políticas realizadas na calada da noite.
Com uma grana igual a essa, qualquer irmão, filho ou maridão vai morrer de orgulho.
CADA MINUTO
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