Os jogadores e a comissão técnica do time tricolor entraram em campo neste domingo vestindo uma camisa com “marcas de sangue”. O protesto aconteceu antes do início da partida contra o Maracanã, no Castelão, no jogo de ida da semifinal do Campeonato Cearense.
No dia 21 de fevereiro, o ônibus da equipe foi alvejado por pedras e por uma bomba caseira após deixar a Arena de Pernambuco, onde empatou por 1 a 1 com o Sport, pela 4ª rodada da Copa do Nordeste. Seis atletas precisaram ser hospitalizados.
O uniforme especial utilizado pelos tricolores também ostentava nas costas a inscrição “1,5 centímetro” – uma referência ao lateral-esquerdo Gonzalo Escobar, que escapou por pouco da morte após ser atingido na cabeça.
De acordo com o clube, a ação “reforça a busca pela justiça sobre a tentativa de homicídio que a delegação tricolor sofreu há 18 dias na capital pernambucana”. Além de Escobar, o goleiro João Ricardo, o lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez e o volante Lucas Sasha foram feridos no ataque. Nenhum suspeito foi preso até o momento.
O duelo entre Maracanã e Fortaleza terminou empatado por 1 a 1. Pelo time de Maracanaú, Guilherme Barbosa balançou as redes do Castelão logo aos nove minutos, enquanto Lucero igualou o placar no segundo tempo. As equipes voltam a se enfrentar no próximo dia 17, no mesmo estádio.
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Fonte: AFI
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