Instaladas com o objetivo de reduzir o descarte de resíduos em vias e calçadões, as papeleiras têm sido alvo constante de depredação por parte de alguns cidadãos. Somente nas últimas duas semanas, 20 dispositivos, dos 100 instalados recentemente, foram vandalizados, gerando um custo extra de cerca de R$ 17 mil para a Prefeitura de Maceió, visto que para recuperar uma papeleira é gasto um valor em torno de R$ 850,00.

A quantia gasta poderia ser utilizada para aperfeiçoar a limpeza urbana da capital. No entanto, a prática atrapalha o serviço executado pela Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb), além de gerar custos extras para a Prefeitura de Maceió.

“Infelizmente, esse é um problema que enfrentamos durante todo o ano. São equipamentos públicos para que cada cidadão tenha a oportunidade de participar da limpeza. No entanto, ainda existem alguns que praticam esse crime que é depredar os dispositivos e, assim, atrapalhar nosso serviço”, disse a diretora-executiva da Alurb, Kedyna Tavares.

Cada papeleira instalada tem capacidade de 30 litros de resíduos, que são recolhidos diariamente pelos agentes de limpeza. Quem for flagrado danificando o patrimônio público não fica impune e pode sofrer detenção de um a seis meses ou receber uma multa pelo crime de danos causados ao patrimônio público, conforme o Artigo 163 da Lei nº 2.848/40 do Código Penal Brasileiro.

A boa notícia é que os atos de vandalismo podem ser denunciados pela população e assim ajudar no sentido de preservar os equipamentos públicos. Ao presenciar atos de vandalismo, o cidadão pode denunciar através do número 153, da Guarda Municipal ou, de imediato, à Polícia Militar pelo número 190.

TNH1.COM

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