O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (20) que a nomeação do deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) para assumir o Ministério da Saúde foi feita após a indicação de grupos com conhecimento na área.

“A escolha foi da bancada da saúde da Câmara, das Santas Casas do Brasil e das mais variadas entidades médicas de todo o país”, disse Bolsonaro, que completou: “Eu acolhi a indicação dessas entidades, que querem, em nome de uma saúde realmente diferente”.

O futuro presidente destaca ainda que o processo de escolha de Mandetta foi o mesmo utilizado para selecionar Tereza Cristina (DEM-MS) para o ministério da Agricultura.

“A questão do Mandetta, também foi feita pela bancada da saúde”, respondeu Bolsonaro ao ser perguntado sobre o futuro ministro ser o terceiro nomeado filiado ao Democratas.

Questionado sobre as acusações que pesam contra Mandetta, o presidente eleito avaliou que o deputado “nem é réu ainda”. “O que está acertado entre nós é que qualquer denúncia ou acusação que seja robusta não fará parte do nosso governo”, garantiu. O futuro ministro é investigado por suspeita de ter favorecido empresas em um contrato de R$ 9,9 milhões assinado com a Secretaria de Saúde de Campo Grande, quando era secretário estadual.

O presidente da CMB (Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos), Edson Rogatti, reforçou o apoio da entidade pela nomeação de Mandetta. “Ele sempre nos defendeu na Câmara dos Deputados”, disse após deixar o encontro com Bolsonaro.

R7.COM