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A epidemia de homicídios no Brasil ainda é alarmante. Isto não pode ser perdido de vista jamais. É inaceitável que – nos últimos anos – tenhamos tidos números que beiram os 60 mil homicídios por ano em todo o país.

No entanto, um levantmento feito pelo G1 e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrou uma redução de 12,4% do número de assassinatos em relação ao ano passado, quando levado em conta os nove primeiros meses de cada um desses anos.

Ao todo, o levantamento apontou que até setembro de 2018 foram registrados 39.183 homicídios. O número é absurdo. Em 2017, no mesmo período, foram 44.733. Não há o que comemorar, evidentemente. Todavia, se a melhora do quadro for real, acende uma luz de esperança. Que não seja apenas uma variante…e que se mantenha ao longo do ano, quando os dados forem fechados.

A questão da violência é um dos pontos prioritários do futuro governo. Mais grave que quaquer crise política ou econômica, é ter um direcionamento de país que permitam as pessoas terem segurança para trabalhar e chegarem vivas em casa. O quadro da insegurança pública no Brasil afeta em tudo, inclusive na produtividade.

Dos estados brasileiros, apenas Roraima e Tocantins indicaram aumento no número de homicídios.

Há um dado interessante em relação ao Estado de Alagoas: houve a maior redução, chegando a 26%. O dado reforça o que tem sido colocado pelo governador Renan Filho (MDB) sobre a preocupação com a segurança pública. De fato, em que pese várias críticas que tenho e já fiz ao seu governo, neste ponto, houve avanços. Eles se iniciaram lá atrás, quando Alfredo Gaspar de Mendonça – atual procurador-geral e Justiça – assumiu a pasta, impondo um discurso mais duro e ações mais efetivas contra a bandidagem.

Mas, há muito ainda por fazer e a questão é nacional.

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