Comparados aos mais jovens, os idosos precisam ficar mais atentos para obter fluidos suficientes. Com a idade, a sede – o sistema de alarme embutido no organismo – se torna menos perceptível e confiável. Os mais velhos também tendem a ter menos apetite, ou seja, obtêm menos fluidos com a comida. Enquanto isso, devido à redução da função renal, o organismo também costuma já não ser tão bom para conservar a água obtida. A quantidade típica de água no copo pode se reduzir em até 6 litros aos 80 anos, aumentando o risco de desidratação. Além disso, no verão o cuidado deve ser mais intenso.

Fatores externos

A quantidade de fluido de que precisamos para nos sentir bem varia de acordo com fatores como clima, nível de atividade física e fisiologia. Como orientação geral, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos sugere 2 litros (8 copos) por dia para mulheres e 2,5 litros (10 copos) para homens. Esses totais incluem a água dos alimentos, que corresponde a cerca de um quinto da ingestão média de líquidos. Porém, para quem come muitas frutas, verduras e legumes esse valor aumenta. Não se esqueça de que é preciso mais fluido quando você se exercitar, quando fizer calor ou quando estiver num lugar com aquecimento, que pode tirar umidade da pele. Aproveite e conheça alguns cuidados necessários antes de se expor ao sol.

Várias fontes de fluidos

Se não gosta de tomar muito líquido de uma vez, experimente aumentar a frequência da ingestão. Varie as fontes de fluido se isso facilitar a hidratação. Além de água, pense em alimentos como sopa, leite e sucos – conheça alguns sucos que vão refrescar o seu dia. Até café e chá servem, apesar do leve efeito diurético da cafeína; eles ainda fornecem mais água do que tiram.

Perigos da desidratação

Se a urina estiver escura ou com cheiro muito forte, talvez você não esteja tomando líquido suficiente. Outros sintomas de início de desidratação são boca seca, dor de cabeça, tontura, fadiga e irritabilidade. Sem tratamento, o problema pode provocar taquicardia, delírios e perda de consciência, levando alguns pacientes a precisarem de hidratação intravenosa. 

Na vida cotidiana, surtos suaves de desidratação são comuns. No entanto, como explica Ron Maughan, presidente do Conselho de Assessoria Científica do Instituto Europeu de Hidratação, “quando é crônica, a desidratação leve pode ter efeitos nocivos, principalmente cálculos renais”. Portanto, se você desconfiar que a desidratação é a causa de seus problemas, a solução é simples: beba mais água!

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