O verão está aí, com temperaturas nas alturas. Assim, fica difícil dispensar aquela cerveja bem gelada.  Alguns alertam que o consumo da bebida causa problemas como alcoolismo e doenças hepáticas (quando feito em excesso, claro). Mas também há benefícios acompanhando a bebida.

Segundo estudo publicado nos Estados Unidos1, o álcool pode reduzir em até 23% a probabilidade da pessoa sofrer alguma disfunção cognitiva ou Mal de Alzheimer na velhice. Mas atenção: o estudo considera, no entanto, o consumo de dois â??drinquesâ? por dia, no caso dos homens, e um, para as mulheres.

Além disso, de acordo com um estudo publicado no Clinical Journal of the American Society of Nephrology, a cerveja (consumida moderadamente) pode reduzir em até 40% as chances de desenvolver pedras nos rins. O consumo moderado também parece ser um aliado na prevenção de alguns tipos de câncer, devido ao xanthohumol, composto químico presente no lúpulo (insumo para a produção da bebida).

Outra: a presença de antioxidantes na bebida, os chamados polifenóis que existem no malte e no lúpulo, têm sido comprovados por estudos como eficazes no aumento da sensibilidade à insulina, podendo ser útil para os diabéticos tipo 2, melhorando os perfis glicêmicos.

Um dos minerais mais importantes na cerveja é o silício. Este oligoelemento desempenha um papel fundamental na densidade mineral óssea, como na prevenção de fraturas e manutenção de colágeno, encontrando-se abundantemente no malte.

Sem álcool

Para os praticantes de exercício físico, convém sublinhar que as vitaminas do complexo B, sódio, magnésio e um alto teor em água fazem desta bebida, na sua versão sem álcool, uma excelente aliada na vitalidade e hidratação.

Isso porque as vitaminas do complexo B são, por excelência, vitais para a contração muscular; o sódio e o magnésio como eletrólitos – sais minerais – importantes para a manutenção do normal funcionamento das células, nervos e músculos; e a água como hidratante.

Estadão