O Carnaval acontece a partir do próximo sábado (2) e durante os desfiles, blocos e bailes, aumenta o consumo de água, bebidas e alimentos que devem ser mantidos e/ou consumidos gelados. Mas você sabia que existe o gelo utilizado para conservação, sem manter contato com o produto, e àquele que é destinado, exclusivamente, para produzir alguns alimentos e bebidas? Para assegurar a aquisição do tipo correto de gelo, a Vigilância Sanitária Estadual orienta os foliões sobre os cuidados que devem ser adotados.

O gerente da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra, afirma que o gelo em cubos – fabricado com água potável para consumo humano – é indicado para preparar bebidas, sucos, refrigerantes e para fabricar alimentos. “Eles podem ser vendidos em postos de conveniências, mercados e são encontrados, geralmente, em bares e restaurantes, entre outros estabelecimentos que comercializem comidas e bebidas”.

Já o gelo em escamas, que também deve ser fabricado com água potável, é apropriado, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para o resfriamento e conservação de alimentos. Isso ocorre, ainda de acordo com Paulo Bezerra, porque o produto, no formato escamado, “possui uma área maior de aderência entre o gelo e os produtos, podendo ser utilizado em caixas térmicas e de isopor para resfriar carnes, refrigerantes e cervejas, não podendo ser consumido, após entrar em contato com as embalagens destes produtos”, salientou.

Exemplo

A vendedora de bebidas, Maria José da Silva, que atua na Praia da Pajuçara, lembrou que sempre utiliza o tipo correto de gelo. “O gelo para consumo é guardado separadamente e oriento os meus clientes que não consumam o gelo tipo escama”, enfatizou.

Já a vendedora Maria José Tenório, destacou que outro cuidado importante é com a limpeza do recipiente de bebida, após ser retirada do isopor. “Ao abrir a lata, o liquido pode se contaminar com o gelo. Por isso, sempre faço uma limpeza com o lenço antes de entregar ao cliente”, ressaltou

Fonte: Agência Alagoas / Texto: Fabiano Di Pace e Josenildo Törres