As chamadas ?bebidas energéticas? seguem em evidência. Não alcoólicas, elas possuem certos estimulantes, como cafeína ou taurina, além de açúcares que combatem a fadiga. Mas essas bebidas são realmente boas?

Os energéticos naturais são feitos, especialmente, com frutas e legumes frescos. Quando necessário, os fabricantes incluem ainda algum ingrediente especial como canela ou guaraná, além de algum suplemento natural de vitaminas e minerais.

Atuação

A bebida energética age como desintoxicador no organismo humano, facilitando a excreção de substâncias que não são mais importantes para o corpo. Intensifica os efeitos da insulina, sendo responsável por um melhor funcionamento do metabolismo de glicose e aminoácidos, podendo auxiliar o anabolismo. Não é incorporada em enzimas e proteínas, mas possui um papel importante no metabolismo dos ácidos da bílis.

As empresas que competem no ramo alimentício esclarecem que não existe legislação sobre estas bebidas. Não são refrigerantes e nem mesmo produtos alimentares ou dietéticos. Embora sejam estimulantes, é preciso ter cuidado com seu consumo excessivo para evitar efeitos colaterais.

Mistura com álcool

Cabe ressaltar que não é recomendável o consumo misturado com bebida alcoólica. Além de provocar uma falsa percepção motora, aumenta o chamado ?efeito rebote?, que é quando o efeito dos estimulantes contidos nos energéticos acaba fazendo o indivíduo se sentir fraco, sonolento e depressivo.

Energético caseiro

Para quem não gosta de energéticos industrializados, dá para fazer uma alternativa caseira. Um exemplo é o que mistura água de coco e espirulina ? a cápsula pode ser encontrada em lojas de produtos naturais e farmácias. A água de coco é rica em potássio e a espirulina contém magnésio, aminoácidos essenciais e vitaminas do complexo B (B1, B2 e B6).

Outra vem da combinação entre laranja e linhaça, que contém níveis interessantes de magnésio, potássio e vitamina C ? a linhaça, por exemplo, atenua a presença de açúcar oriundo da laranja.

Estadão
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