A segunda noite da 20° edição do concurso de quadrilhas juninas Forró & Folia, promovido pela Organização Arnon de Mello (OAM), em parceria com a Liga de Quadrilhas Juninas de Alagoas (Liqal) e com a Prefeitura de Maceió, animou o público nesta segunda-feira (17). Esse ano o evento acontece todos os dias no Ginásio do Sesi, localizado no bairro do Trapiche.

Segundo Eduardo Carvalho, diretor de programação da TV Gazeta, a escolha do local foi para oferecer mais conforto aos participantes e ao público. “Aqui nós temos estrutura para abrigar essas pessoas. Proteger da chuva. Além disso, temos barracas para o pessoal lanchar e mais espaço para todos transitarem.”

O evento reúne 20 quadrilhas juninas e o grupo vencedor irá representar o estado no concurso regional da Rede Globo, em Pernambuco. A quadrilha que abriu o concurso foi a Forró Baião, com o tema: ‘A chama que não se apaga’.

O vice-presidente do grupo Flor do Mandacaru, falou à Gazetaweb sobre a preparação da quadrilha. “Nós começamos em novembro do ano a passado, ensaiando, correndo atrás e superando. Pensamos em desistir algumas vezes, por questões financeiras. Mas não desistimos e estamos aqui hoje.”

Liliana Lucena, que faz parte da comissão da quadrilha da Flor do Mandacaru, e também é dançarina explica qual o sentimento ao dançar. “É uma sensação de vitória ver tudo pronto, por conta das dificuldades que passamos ao longo da preparação. A primeira vez que vestimos o figurino, ficamos muito emocionados.”

Apesar do dia chuvoso na cidade, muitas pessoas foram prestigiar as apresentações, como Nivea Maria, que vem todos os anos acompanhar o evento. Ela também é uma das organizadoras da torcida organizada da quadrilha Amanhecer no Sertão e ressaltou o seu carinho pelo grupo. “Eu sou quadrilheira desde sempre e com a Amanhecer foi amor à primeira vista. Desde 2009, eu ia com meu carro particular acompanhar a quadrilha. Já fomos para vários lugares acompanhar o grupo. Todo lugar que eles vão nós também estamos”, contou.

Apesar de todas as dificuldades, Elty Daiane, componente da quadrilha “Amor Junino” contou que essa edição foi umas das mais difíceis, mas também foi de superação.”Esse ano está sendo muito especial para nós, pois a quadrilha tinha acabado, mas depois de algum tempo juntamos algumas pessoas pra conseguir dançar e tivemos apenas três meses para preparação.”

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