A defesa do ex-comandante da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), coronel Marcus Pinheiro, encaminhou uma nota à imprensa, por meio de sua assessoria, afirmando que o oficial não foi preso, conforme informações repassadas pelas forças policiais.

Pinheiro foi abordado com uma quantia de cerca de R$ 1,5 milhão na noite dessa quarta-feira (17), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Belo Horizonte (MG), na Rodovia Fernão Dias, em Itatiaiuçu.

Na nota, o advogado Thiago Pinheiro esclarece que seu cliente viajava com um comerciante, pois este o havia contratado para acompanhar a negociação de um imóvel, que não emplacou. Na ocasião, inclusive, foi apresentado o contrato de compra e venda da propriedade.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA

A defesa do coronel PM Marcus Pinheiro esclarece à sociedade alagoana e faz este comunicado à imprensa, após reportagens jornalísticas publicadas em âmbito nacional, que este oficial não foi preso nessa quarta-feira, em uma rodovia em Minas Gerais. Pinheiro foi abordado por policiais rodoviários federais quando estava acompanhado de um comerciante que pretendia adquirir um imóvel de campo na região mineira.

O coronel esclarece, ainda, que foi contratado pelo dito comerciante para acompanhar a negociação do imóvel, que não emplacou. A contratação terceirizada de segurança é um procedimento normal e dentro dos padrões da legalidade.

Durante a abordagem, foi apresentado o contrato de compra e venda da propriedade, deixando os fatos esclarecidos para as autoridades policiais.

Pinheiro já está retornando a Maceió.

ENTENDA O FATO

O coronel e ex-comandante da Polícia Militar de Alagoas, Marcus Pinheiro, e o subtenente reformado, Esperon Pereira dos Santos, haviam sido presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Belo Horizonte.

As prisões teriam acontecido durante uma abordagem de rotina ao veículo, quando os ocupantes estavam passando pela Rodovia Fernão Dias, em Itatiaiuçu, Região Metropolitana de BH. O veículo foi abordado pelos policiais na altura do km 537.

Conforme as informações da polícia, o militar e o condutor não possuíam comprovantes da origem do dinheiro. Os dois presos, o veículo e o montante foram encaminhados para a Polícia Federal (PF) em Divinópolis, no Centro Oeste de Minas. Um advogado de defesa dos ex-policiais esteve na delegacia, mas não quis gravar entrevista com a reportagem.

GAZETAWEB.COM