A reação da torcida do Paris Saint-Germain na estreia do time no Campeonato Francês foi bastante elucidativa para quem ainda tinha alguma dúvida sobre os efeitos colaterais do litígio entre Neymar e o clube.

O “cai fora” foi a mais leve das mensagens estampadas em faixas ou cantadas pelos ultras. Até mesmo o episódio envolvendo a modelo Najila Trindade foi retratado nas arquibancadas de forma bastante jocosa. Não é algo novo na carreira de Neymar.

Sua saída do Santos até hoje traz dúvidas sobre a transparência na negociação com o Barcelona. No time catalão, abandonou o barco para deixar a sombra de Messi e manteve uma disputa sobre o pagamento de um bônus. Mas agora, no PSG, não é uma simples revolta, que seria externada com vaias.

Trata-se de uma demonstração de ódio pelo jogador, uma necessidade de colocar as coisas nos seus devidos lugares. Não é uma separação amigável, Neymar não respeitou a camisa do clube e sairá, sim, pela porta dos fundos. Barcelona ou Real Madrid? O destino pouco importa ao observar o todo. O próximo passo do brasileiro movimentará outros tantos milhões de euros, mas vai ajudar a solidificar a impressão que acompanha toda sua trajetória. Por mais talentoso que seja, Neymar é um dos craques contemporâneos que atraem mais inimigos. E na visão dele e de seu estafe, a culpa é sempre dos outros.

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