A movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, considerado a principal porta de entrada para turistas no Estado, começa a se recuperar após a falência da Avianca, que afetou a malha aérea de todo o país. Segundo a Infraero, no mês de julho 212 mil 246 pessoas passaram pelo equipamento, número 0,23% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando passaram por lá 211 mil viajantes.

Julho é o primeiro mês de crescimento no fluxo de passageiros, após um período de três meses de queda. O número é bastante significativo, tendo em vista que a malha aérea de todo o país está fragilizada diante da saída da Avianca. Em Alagoas, a recuperação foi rápida devido à ação do Governo do Estado, que beneficiou companhias aéreas e operadoras com a redução do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o QAV, combustível de aviação.

“Fomos um dos únicos estados do Nordeste que conseguiu crescer em número de passageiros no mês de julho, com relação ao mesmo mês do ano passado, mesmo com a saída da Avianca. Isso só aconteceu porque o Governador Renan Filho agiu rapidamente em reduzir o ICMS sobre o combustível de aviação, e também pela interlocução que fizemos com grandes empresas do setor, como a Azul e a Gol, que expandiram a malha aérea para o nosso Estado. Este fato aliado ao nosso trabalho intenso de promoção do Destino conseguimos superar esse mau momento da malha aérea e trazer cada vez mais turistas para Alagoas, principalmente em mês de alta temporada, gerando empregos e oportunidades para o alagoanos por meio do turismo”, ressaltou Rafael Brito, secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Com a medida encabeçada pelo executivo estadual, por meio das secretarias de Estado da Fazenda (Sefaz) e do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), as empresas deixaram de pagar uma cota de 12% de impostos sobre o QAV para cotas de 8, 6 e 5%, a depender da quantidade de voos disponibilizados com destino a Alagoas. No caso da Azul e da Gol, as empresas são beneficiadas com a redução para apenas 5% sobre o QAV, já que expandiram sua malha em 18% e 25% para o Estado, respectivamente.

Agência Alagoas