O traficante Anderson Tavares, conhecido como Galego, foi morto dentro do sistema prisional alagoano, na última semana, após uma briga com uma gangue rival que disputava o controle do tráfico na região. Ele foi encontrado com uma faca artesanal no pescoço.

Mesmo preso, Galego continuou no comando da quadrilha e chegou a crescer na distribuição de entorpecentes no agreste. Ele foi responsável pelo tiro que atingiu o deputado federal Nivaldo Albuquerque, durante a invasão à fazenda no município de Limoeiro de Anadia.

Conforme informações apuradas pelo CadaMinuto, com o crescimento de Anderson no comércio de drogas e roubos, uma gangue rival passou a ameaçá-lo de morte para obter o controle total.

Em junho deste ano, um outro integrante da quadrilha foi executado em via pública no município de Arapiraca e o crime pode estar relacionado ao tráfico de drogas. O taxista Josimário Francisco de Farias confessou, na época do crime, que deu suporte na fuga dos criminosos que atiraram contra o filho do deputado Antônio Albuquerque.

Antes de ser preso, em 2012, Anderson Tavares, junto com os outros integrantes da mesma quadrilha, espalhou uma onda de terror na região do Agreste e sertão alagoano fazendo invasão inclusive a delegacia de Pão de Açúcar, onde torturaram presos e fizeram mais de 15 pessoas reféns. Na época, o bando seguiu para um assalto em Olho d’Água das Flores e logo após outro em São José da Tapera.

Ele também foi responsável pela invasão da fazenda de Renilde Bulhões, atualmente senadora da república. No ano de 2012, o grupo passou a ser um dos mais procurados não somente em Alagoas, como nos estados vizinhos, onde eles praticavam uma série de crimes.

A morte de Anderson Tavares será investigada através de um procedimento administrativo dentro do sistema prisional.

CADA MINUTO