Policiais militares de Alagoas protestaram, na tarde desta terça-feira (10), contra a despromoção em massa de policiais, encabeçada pelo governo de Alagoas e pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). O ato ocorre no centro de Maceió, em frente ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (PM-AL).

Os militares afirmam que, até a manhã de hoje, mais de 500 policiais perderam seus benefícios. Esse número pode chegar a 2 mil, segundo o presidente da Associação das Praças da PM e CBM de Alagoas, sargento Wagner Simas.

O sargento afirma que o protesto visa chamar a atenção da sociedade para o que chamou de descaso do governo de Alagoas para com os agentes da Segurança Pública. A manifestação pacífica também cobra que o TJ paute o agravo impetrado pelos militares e reverta a “decisão monocrática do presidente do TJ”. Do contrário, os policiais buscarão a reversão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Associações de militares cobrarão ação dos deputados contra despromoções
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“O governador, através da procuradoria do Estado, foi quem solicitou essa decisão. Ele está descompromissado com a categoria”, afirmou Simas, que também acusa Renan Filho de promover um prejuízo financeiro, psicológico e social aos policiais de Alagoas.

“Isso que ele está fazendo não é motivar o militar. Quando ele deixa de ser valorizado internamente, como ele vai desempenhar bem suas atividades? Para mim, o prejuízo vai além do financeiro. É psicológico e social”, diz.

Com faixas e palavras de ordem, os militares caminham pelo centro da capital alagoana e devem ir à Assembleia Legislativa, onde entregarão um documento, apresentando aos deputados as demandas da categoria.

“Nós temos direitos e a nossa família também tem. Nós protegemos a sociedade e ela quer um policial bem, não doente. Vamos dar nosso recado na assembleia e no TJ”, afirmou o tenente Máximo, que convocou a sociedade para apoiar os militares.

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