Uma mente dominada pela ansiedade se sente incapaz de apreciar as coisas mais simples da vida. Está presa pela preocupação, pela angústia, pelo diálogo interno negativo e por um ponto de vista pessoal no qual, em vez viver, nos limitamos unicamente a ‘sobreviver’.

Quando a ansiedade assume o controle da nossa realidade, tudo muda, tudo se desfaz e se dilui. Porque a ansiedade é como aquela convidada incômoda que se aproveita de nós, que se nega a ir embora quando pedimos e bagunça tudo. Quando isso acontece, nossa personalidade muda e nós perdemos potencial, equilíbrio e bem-estar.

Vale destacar que, a partir do ponto de vista psicológico, os seres humanos são habilidosos especialistas em transformar a ‘bela’ em ‘fera’. O que isso significa? A ansiedade em si não é nossa inimiga, somos nós que a transformamos em um monstro incômodo que devora a calmaria e corrói a saúde.

Essa dimensão, quando bem controlada e calibrada a nosso favor, se torna uma excelente aliada. Ela nos permite reagir diante de ameaças, nos dá impulso, motivação, capacidade de conquista, etc.

No entanto, existe outro problema evidente por meio do qual a ansiedade acaba assumindo a forma do nosso pior inimigo.

R7