Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a expectativa de vida em Alagoas passou de 72 anos em 2017 para 72,3 anos em 2018. Segundo dados da “Tábua da mortalidade de 2018”, assim como em 2017, o estado apresentou a maior diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres (9,5 anos a favor das mulheres em 2018).

O estudo é proveniente da projeção oficial da população do Brasil para o período 2010-2060, que além de permitir que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira, tem sido utilizada como um dos parâmetros necessários na determinação do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.

Ainda segundo o estudo, os Estados do Piauí, Maranhão e Alagoas possuem expectativas de vida masculina na casa dos 67,0 anos, valores bem inferiores à média nacional, que é de 72,8 anos.

“Considerando os extremos dos valores das expectativas entre homens e mulheres, uma recém-nascida no Estado de Santa Catarina esperaria viver em média 15,8 anos a mais que recém-nascido do sexo masculino no Piauí. Estes fatos mostram que a mortalidade é muito diferencial entre os sexos também ao nível regional”, diz um trecho do estudo.

Os maiores diferenciais de mortalidade por sexo refletem os altos níveis de mortalidade de jovens e adultos jovens por causas violentas, que incidem diretamente nas magnitudes das esperanças de vida ao nascer da população masculina. A maior diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres foi no Estado de Alagoas, 9,5 anos a favor das mulheres, seguido da Bahia, 9,2 anos, Piauí 8,6 anos e Sergipe, 8,5 anos.

Evolução da mortalidade no Brasil

A tábua de mortalidade projetada para o ano de 2018 forneceu uma expectativa de vida de 76,3 anos para o total da população, um acréscimo de 3 meses e 4 dias em relação ao valor estimado para o ano de 2017 (76,0 anos). Para a população masculina o aumento foi de 3 meses e 7 dias passando de 72,5 anos para 72,8 anos, em 2018. Já para as mulheres o ganho foi um pouco menor, em 2017 a expectativa de vida ao nascer era de 79,6 anos se elevando para 79,9 anos em 2018 (exatos 3 meses maior).

A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino não completar o primeiro ano de vida foi de 0,01331, isto é, para cada 1000 nascidos aproximadamente 13,3 deles não completariam o primeiro ano de vida. Para o sexo feminino este valor seria 0,01135 (11,4 meninas em mil nascidas vivas não completariam um ano de vida), uma diferença entre os sexos de 1,9 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos. E para ambos os sexos a taxa de mortalidade infantil foi de 12,4 por mil.

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