O Dia D de combate ao mosquito aedes aegypti acontece hoje, 7 de dezembro, em Arapiraca. A ação, promovida pela prefeitura do município, reúne o poder público e a comunidade em atividades de orientação e prevenção à proliferação do inseto, que devem ser desenvolvidas seguidamente.
No dia a dia no município, seja na zona urbana ou rural, os profissionais da secretaria de Saúde do município tem mantido visitas às famílias, para levarem explicações a respeito do perigo das doenças provocadas pelo mosquito e como podem evitar que as casas sejam abrigos para a proliferação do aedes.
Nos últimos dias, segundo a comunicação da pasta, as equipes se dividiram em vários pontos da cidade, para alcançar o maior número de pessoas com mobilizações educativas pela saúde dos moradores de Arapiraca.
As atividades se estenderam em praças, escolas, Unidades Básicas de Saúde. Nas visitas aos moradores, os agentes, que atuam de forma primordial no combate ao mosquito, destacavam a importância das famílias como aliadas para vencer a luta contra o mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya.
A Praça José Marques da Silva, no Centro da cidade, foi um desses locais utilizado para a ação. Entre as atividades, explicações com exemplos de armadilhas, repelentes naturais e utilização de peixes da.espécie candunda, como alternativas para eliminar os focos em casa e se proteger dos ataques do mosquito.
“A população precisa entender que os cuidados para combater o aedes deve ser tomado o ano inteiro e que a responsabilidade é de todos nós. As ações de prevenção devem ser inseridas na rotina de cada família. Somente assim é possível vencer a luta contra o mosquito, causador de tantas doenças”, destacou Fátima Ramalho, coordenadora da Promoção da Saúde.
As parcerias se estendem ainda com profissionais de outros setores, como o Centro de Controle de Zoonoses e, empenho de outras instituições a exemplo do Grupamento do Tiro de Guerra.
Para a dona de casa Antônia Pereira, as explicações tiraram dúvidas a respeito da situação.
“A gente era muito relaxado. Nem olhava direito o quintal. O agente passava lá em casa e ajeitava tudo. Falava como deveríamos fazer. Mas sabe como é, né? A gente seguia por uma semana e depois abandonava as regras. Até que meu marido adoeceu e a suspeita era dengue. Fiquei com medo por causa dos meus filhos e tratamos de seguir todas as explicações”, comentou.
A comerciária Denise dos Santos nem titubeou olhando toda a ação. “Se eu não cuido da minha casa vai ter foco desse mosquito. E se eu não quero que ninguém da família adoeça, não posso querer que meus vizinhos sofram com desleixo”, refletiu.
“A gente cobra ações do município, mas também tem que cumprir o papel de cidadão. Reúne os vizinhos e faz uma rotina de limpeza. Se eu cuidar e o outro não, não adianta. Todo mundo tem que estar unido”, argumentou o motorista João Paulo da Silva.
“Entre às orientações passadas em cada visita e ação, a de que devem ser seguidas o ano inteiro, eliminação de todo e qualquer recipiente que possa acumular água e servir de criadouros do aedes aegypti”, completou Fátima Ramalho.
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