Representantes de famílias acampadas na Fazenda Santa Helena situada no município de São Luís do Quitunde – área pertencente ao Estado de Alagoas – estiveram nessa quarta-feira (29.01) na sede do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) para pedir o apoio institucional e a permanência no local.

Na ocasião, a agricultora Amara do Carmo da S. Santos, 44 anos, ressaltou que há um ano foram transferidas 14 famílias para um pequeno trecho da propriedade rural, e passaram a plantar macaxeira e verduras.

“Nós estamos querendo fazer casas de taipa no local, porque estamos com medo dos nossos barracos serem destruídos e também tem risco de incêndio. Queremos continuar lá, porque só tem homem de bem, não tem maloqueiro, nós só queremos trabalhar e ampliar nossa produção”, disse a agricultora Amara Santos.

A demarcação da área é necessária para que as famílias cadastradas possam produzir em segurança. “A Santa Helena tem água e a terra é boa, e essas famílias têm condições de produzir e trabalhar. Eles não estão desamparados, vamos demarcar o local exato e podem nos procurar diante de qualquer dificuldade ou emergência”, afirmou Jaime Silva, diretor presidente do Iteral.

Com o intuito de garantir a paz no campo, o diálogo e o desenvolvimento da agricultura familiar terá uma visita ao acampamento no dia 06 de fevereiro para verificar de perto as reais necessidades, também, convocou todas as famílias para participarem de uma reunião com a equipe técnica do Iteral e membros do Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária (CGCDHPC) da PM-AL.

Fonte: Assessoria
TRIBUNA HOJE