A nova diretoria da Sociedade dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Alagoas (Seagra) vai esperar o Poder Judiciário para definir que postura adotar em relação à polêmica venda de sua sede, localizada na orla do bairro de Jacarecia, em Maceió. A informação foi passada ao portal Tribuna Hoje pelo presidente recém-eleito da entidade, Álvaro Machado.

“Ainda nem reunimos a nova diretoria para tratar do assunto. Todo modo, o caso está judicializado e esperaremos a definição da Justiça para saber que rumo tomar”, resume.

A eleição da nova diretoria foi realizada nesta quinta-feira (8) contou com a participação de 110 associados. Destes, 65 votaram na chapa Integração.

O terreno-sede da Seagra foi vendido por cerca de R$ 16 milhões, valor que foi questionado judicialmente. A negociação, inclusive, chegou a ser suspensa na Justiça, mas o caso segue em trâmite no Poder Judiciário. O grupo que contestou a venda alegou que a negociação teria de ser precedida de uma alteração estatutária e que isso não teria ocorrido.

Segundo os opositores, o valor do terreno da Seagri é superior a R$ 50 milhões.

Entre as propostas da chapa “Nova Seagra”, de oposição, estava o aproveitamento da área, de 8 mil m². Num documento do grupo, seus integrantes afirmaram que “A opção de foi equivocada por envolver quase 50% do valor negociado, com permuta por imóveis residências (apartamentos), e ainda, sendo o valor de venda avaliado do terreno, muito aquém, caso fosse decidido negociar por exemplo, através de uma incorporação”.

O portal tentou contato com um dos integrantes da chapa oposicionista, mas até a publicação desta reportagem não houve resposta.

Fonte: Tribuna Hoje

(Foto: Reprodução)