Após a realização do primeiro debate com os candidatos à Prefeitura de Maceió, realizado pelo canal digital Acta, o cientista político e professor universitário, Ranulfo Paranhos, comentou na manhã desta quarta-feira (11), sobre a desenvoltura de Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB) e ausência de Davi Filho (Progressista), JHC (PSB) e Cícero Almeida.

Ao CadaMinuto, Ranulfo disse que classifica como positiva a participação do candidato do MDB e ressaltou que a preparação de Alfredo não vem de agora.

“Como político iniciante, ele até que se saiu bem, mas é bom lembrar que Alfredo vem se preparando para ser político. Esse não é o primeiro ensaio dele, desde que ele ocupou a cadeira de Secretário de Segurança do Estado que ele passou a ser cotado e agora efetivamente ele passa a disputar a campanha”, disse.

Ainda em sua avaliação, o cientista disse que apesar de se manter de maneira inicial sempre na defensiva, Gaspar mostrou um certo preparo. “Não era a pessoa mais segura, não era a pessoa mais confiante, não era a pessoa que estava preparada para fazer debates empolgantes, mas era a pessoa que estava ali para responder com uma dada preparação”, pontuou.

As ausências

Em uma análise geral, avaliando a ausência de Davi Filho e JHC, Paranhos destacou que toda ação tem um custo e que tudo isso acaba tendo um retorno, que na avaliação dele, acabou não sendo o melhor caminho.

“Toda ação racional praticada, ela visa retorno maior do que custo e JHC e Davi Davino avaliaram que o custo de participar do debate poderia ter sido maior do que o retorno”, avaliou.

A estratégia de Davi Filho

Com a ascendência do candidato do Progressista nas pesquisas de intenções de voto feitas na capital, a melhor alternativa foi evitar o desgaste, pelo menos é o que avalia o professor universitário.

Ranulfo comentou que a equipe de campanha do candidato deve ter avaliado que o ganho maior, pelo menos neste momento, seria estando ausente do debate, devido a sua crescente.

“Se ele avalia que não ir ao debate, mantém a crescente, é uma decisão acertada do ponto de vista estratégico. Ele pode ter pensado isso, que não ir ao debate, iria livrar ele do desgaste e ele continuava crescendo”.

Ausência de JHC foi positiva?

Segundo a perspectiva do comentarista que já atuou em várias campanhas eleitorais no estado e na capital, para o candidato JHC, não foi tão interessante e positiva a decisão e faltar.

“Ele teria muito mais a ganhar, principalmente quando leva em consideração o fato de que ele está estagnado conforme as últimas pesquisas”, finalizou.

*Estagiário sob a supervisão da editoria \ CADA MINUTO

Crédito: cortesia