A família do paciente Eliseu Quirino solicitou à Polícia Civil uma investigação sobre a sua morte, que ocorreu após um espancamento dentro do Hospital Portugal Ramalho.

O caso ocorreu no dia 22 de fevereiro e o paciente ficou internado no Hospital Geral do Estado (HGE) até o dia 03, onde faleceu. Segundo os familiares, a forma como o paciente foi espancado foi muito forte.

Além disso, as contradições apresentadas por alguns funcionários do hospital levam outras suspeitas. ” Um funcionário disse que ele foi separar uma briga e acabou sendo espancado. Já outro disse que ele foi o causador de uma briga e nós queremos saber o realmente aconteceu”, disse a irmã da vítima.

Um Boletim de Ocorrência foi feito pela família e os funcionários do Hospital serão ouvidos para prestar esclarecimentos.

“As circunstâncias de como ocorreu e a ala onde ele estava, outros pacientes disseram que isso era uma prática dos funcionários, quando eles ficavam agitados demais. Nós queremos essa investigação e responsabilizar que cometeu esse crime”, afirmou a irmã.

A direção do hospital informou nesta quarta-feira, dia 03, que está tomando todas as providências para o esclarecimento do fato.

A médica psiquiatra e diretora médica da unidade, Vânia Fontan, disse por meio de nota enviada pela assessoria de Comunicação do HEPR ao CadaMinuto que “apesar de todos os cuidados da equipe multiprofissional e todos os usuários recebendo a terapêutica medicamentosa, o risco iminente de um surto, de um impulso agressivo pode acontecer”.

CADA MINUTO

FOTO: Assessoria