O Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL) informa que, diferente do que informou a Prefeitura de Porto de Pedras, no Litoral Norte de Alagoas, não há Guarda Municipal na cidade. A entidade emitiu nota à impressa repudiando a violência sofrida por uma jovem de 16 anos e reitera que a funcionária da Prefeitura de Porto de Pedras, apontada como uma das suspeitas no crime, não é guarda municipal.

A suposta integrante da Guarda Municipal de Porto de Pedras, afastada preventivamente das funções após ser acusada de envolvimento no estupro de uma adolescente de 16 anos, prestou depoimento à Polícia Civil de Alagoas. O inquérito está sendo conduzido pelo delegado Valdir Silva de Carvalho, titular da cidade.

A suspeita é apontada pela família da vítima como a pessoa que chamou a adolescente para uma festa, onde supostamente teria sido drogada e depois violentada. A violência sexual ainda teria sido registrada em vídeos. A Polícia Civil não confirma se já está de posse desses vídeos.
De acordo com o Sindguarda, os contratados pelo executivo municipal não realizaram concurso público e não foram submetidos a nenhum tipo de capacitação. “Logo, não integram a categoria”.
O Sindguarda não admite e combate essa ilegalidade diariamente, porque essa situação só traz prejuízos à categoria. “Os guardas municipais precisam ter a conduta ilibada comprovada por meio de certidões negativas, serem submetidos a capacitações e passar por avaliação psicológica. Esses seguranças contratados não tem legitimidade e nem preparo nenhum para atuar como guardas municipais”.
O Sindguarda já fez diversas denúncias ao Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) acerca das contratações irregulares em Porto de Pedras e aguarda um posicionamento do MPE.

Fonte: Tribuna hoje, com assessoria