Semana de final é diferente. Todos aumentam a intensidade nos treinamentos e querem uma vaga no time titular. O CSA sonha com 40º título Alagoano e vai com tudo neste sábado (22) para cima do rival CRB. O jogo acontece às 16h45 no Estádio Rei Pelé. Caso haja empate na final, o título alagoano vai ser definido nos pênaltis. O meia Gabriel é um dos batedores do CSA. “Pênalti é para matar o cara do coração, mas, se tiver que bater, tranquilamente, sempre bati pênaltis por onde passei. Só espero que a gente decida nos 90 minutos porque é sempre difícil nos pênaltis”.
Ele conversou com a imprensa esta semana e falou da motivação do jogo. “Nos outros dois clássicos, a gente teve 70% do jogo no nosso controle. Esse foi diferente, acho que foi mais equilibrado. Eles dominaram, de certa forma, o primeiro tempo e no segundo tempo nosso time foi melhor, criamos as melhores situações. Acho que o empate foi justo. Eles conseguiram encaixar uma boa marcação no primeiro tempo ali e foram bem. Mas no segundo tempo a gente consertou o que tinha que consertar e tomou conta do jogo”.
O zagueiro Lucas Dias sabe bem o que é defender o CSA. De volta ao clube, após passagem por empréstimo pelo São Caetano, o defensor foi titular nos últimos dois jogos do time no estadual. Às vésperas da decisão contra o CRB, Lucas fala da importância de lutar pela taça. “Conquistar o título vai ser muito especial pra mim. Acredito que sou o jogador que tem mais tempo de casa, aqui no CSA, isso pra mim tem grande representatividade. Eu sou um dos poucos (do elenco) que viu o Rei Pelé lotado e sei o que representa esse título para a torcida”.
O zagueiro Lucão também falou nesta quarta (19) e fez uma avaliação do primeiro confronto, sábado passado. Lucão acredita que o CSA terá que repetir a postura apresentada no segundo tempo da última partida.
“O nosso time não conseguiu concluir as oportunidades de gols. No segundo tempo, demos uma amostra do que vem sendo esse clássico e ficamos praticamente no campo deles, mas não fizemos o gol. Vamos tentar manter esse ímpeto de marcação, agressividade, pra construir as chances, fazer o gol e sair campeão”.
Nos últimos 20 clássicos o CSA venceu quatro, contra oito vitórias do rival e oito empates. Além da finalíssima do Alagoano, os rivais vão ainda se enfrentar neste ano pela Série B. Os clássicos no Brasileiro vão ser disputados em 2 de julho (já confirmado) e 2 de outubro (a confirmar).
No primeiro jogo da decisão contra o CRB, Pivetti optou pela experiência de Gabriel. Tonini ficou no banco, entrou na etapa final e foi bem. Ficou a dúvida para o clássico sábado. “São dois grandes jogadores. Nós estamos muito bem servidos no meio-campo. São características um pouco diferentes e qualquer um dos dois pode ser titular. É uma questão de análise estratégica em relação ao adversário”, disse Pivetti.
TRIBUNA HOJE
(Foto: Ascom/CSA)
