sessão plenária desta quarta-feira (19) da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) pareceu mais uma sessão da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Parlamentares estaduais usaram novamente a tribuna da Casa de Tavares Bastos para discutir como tema principal as ações do Governo Federal.
Do lado da “oposição” estavam os deputados Ronaldo Medeiros (MDB) e Inácio Loiola (PDT). Já Cabo Bebeto (PTC) e Antonio Albuquerque (PTB) representaram a liderança do Governo.
Ronaldo aproveitou a oportunidade para fazer novas críticas à condução das ações de combate à pandemia por parte do Governo Federal. Ele citou a demora para a compra de vacinas e a defesa de medicamentos ineficazes para o tratamento da Covid-19, que estão sendo investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado.
O parlamentar destacou ainda a operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã de ontem (19), que tem como alvos o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente do Ibama, Eduardo Bim, na investigação de exportação ilegal de madeira.
“O que já era esperado no Brasil está acontecendo. Um governo fraco, um governo de cera, um governo que não aguenta um calor e já começa a derreter, começa a se autodestruir. A operação da Polícia Federal afastando o presidente do Ibama, entre outras coisas”, disse Ronaldo Medeiros atribuindo ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) os constantes aumentos dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha.
Já Inácio Loiola avaliou que o País está sem rumo e que todos os brasileiros estão num barco à deriva.
“Infelizmente, nesses últimos dois anos e cinco meses, estamos vivenciando um Governo que não sabe para que veio, pois em nenhum momento vimos o presidente Bolsonaro promover uma reunião, despachando em seu gabinete. Nós o vemos perambulando Brasil afora, inaugurando obras insignificantes. Eu comparo com um prefeito que inaugura um quebra-molas. Precisamos desenvolver.”
Na atuação de líder de Jair Bolsonaro, Cabo Bebeto minimizou a operação da PF e destacou a popularidade do presidente.
“Não é porque o cidadão está sendo investigado que é culpado e se assim fosse tem senador aqui de Alagoas que nem síndico de prédio era mais. Então a gente respeito o rito, respeita os poderes, apesar deles serem desconexos até com o próprio direito. Mas faz parte. Quem tiver errado que pague. Defender não é ser cego”.
Já o outro líder de Jair Bolsonaro na ALE, deputado Antonio Albuquerque (PTB) fez duras críticas à CPI da Pandemia do Senado Federal e defendeu a política do Governo Federal no combate à Covid-19, ressaltando a importância da cloroquina.
Fonte: Tribuna Independente / Carlos Victor Costa
(Foto: Ascom ALE)
