As articulações políticas visando as eleições de 2022 seguem com muitas conversas de bastidores. Algumas podem se concretizar e outras podem ficar pelo caminho, evidentemente, como em toda eleição.

Em postagens passadas, já frisei aqui que o nome da deputada estadual Jó Pereira (MDB) vem sendo tratado como um “coringa” para possíveis formações de chapa. Alguns motivos para isso são visíveis:

1) Jó Pereira tem tido destaque com seu mandato na Assembleia Legislativa. No MDB, a parlamentar tem comprado brigas com o governo do Estado de Renan Filho (MDB) com pautas que a colocam dentro de uma postura mais independente. Logo, não seria estranho que a deputada estadual saísse do MDB (e terá janela para isso) e fosse para o Progressistas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

2) Isso não atrapalharia o discurso de Rodrigo Cunha, que tenta se opor ao “calheirismo” em Alagoas desde que se elegeu senador da República.

3) Indo para o Progressistas, Jó Pereira seria – portanto – um nome “mais leve” para uma composição com o senador Rodrigo Cunha, que, na eleição passada, quis ficar distante de Benedito de Lira e Arthur Lira, na época, seus companheiros de chapa. Agora, o tucano teria o apoio do presidente da Câmara dos Deputados sem, necessariamente, precisar estar ao seu lado em um palanque.

4) Como não há aproximação entre Cunha e o senador Fernando Collor de Mello (PROS) e, conforme bastidores, o tucano se nega a ter esse encontro, a chapa ainda abriria um espaço para o Senado Federal. O nome poderia ser indicado pelo prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PSB) ou por outro aliado potencial.

CADA MINUTO

Foto: Assessoria