O prefeito de Maceió, JHC (PSB), anunciou que vai lançar até o fim do mês, de maneira gratuita, a CNH social para pessoas carentes da capital.

Segundo o prefeito, a CNH [Carteira Nacional de Habilitação] Social Profissional, como é classificada a iniciativa, vai garantir não apenas a autorização para dirigir um veículo, mas permitir que este público tenha a oportunidade de ganhar dinheiro utilizando o meio de transporte.

“Esse é mais um projeto inovador que visa à geração de emprego e renda para os maceioenses, sobretudo os que mais precisam do poder público. Com a CNH Social, as pessoas vão poder trabalhar, garantir uma renda e o sustento da família”, afirma o gestor, que, ao implantar a novidade, estará cumprindo uma promessa feita ainda no período da campanha eleitoral.

O projeto será tocado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), a quem caberá efetuar o cadastro dos interessados e organizar o processo até que a cidadã ou cidadão esteja com o documento almejado em mãos. Para chegar lá, será preciso passar pelo rito normal para retirada da CNH.

“Os candidatos passarão por um curso de capacitação para motoristas, que compreende a participação em aulas teóricas, com conteúdo voltado à legislação de trânsito, primeiros socorros, direção defensiva e mecânica, além das instruções práticas de direção. Também serão submetidos à avaliação psicológica e clínica, como já acontece no processo para habilitação feito pelo Detran”, destacou o secretário-adjunto de Assistência Social de Maceió, Moacir Teófilo.

Ele acrescenta que todas as taxas, exames e demais procedimentos estarão incluídos dentro do curso profissional, que será gratuito. O público alvo é aquele inscrito no Cadastro Único, o CadÚnico, com renda per capita de até meio salário mínimo.

Mais requisitos estão previstos para quem se interessar pela CNH Social Profissional, a exemplo de ser maior de 18 anos, saber ler e escrever, possuir RG e CPF, residir comprovadamente em Maceió e não estar judicialmente impedido de tirar o documento.

De acordo com o prefeito, a maioria da população economicamente ativa que vive nas comunidades mais carentes, sobretudo nas grotas, não possui carteira de motorista, impedindo o trabalho com o transporte remunerado, uma alternativa viável para quem quer levar o sustento para dentro de casa.

Atualmente, em Alagoas, a emissão da primeira habilitação pode chegar a cerca de R$ 1.400, quando são somadas as taxas cobradas pelo Detran/AL e o valor médio praticado nos Centros de Formação de Condutores (CFC).

GAZETAWEB.COM \ Greyce Bernardino, com assessoria

Secom Maceió