De acordo com um levantamento da Fecomércio, as lojas da capital alagoana devem faturar mais de R$ 43 milhões no período com o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro no próximo dia 20. Esse mesmo levantamento mostrou que o Centro da cidade foi apontado como a principal escolha de lugar para as compras (43,31%), seguido dos shoppings (21,66%).

Para 11,46%, as compras serão realizadas tanto no Centro quanto nos shoppings, 6,69% declararam que comprarão on-line e 2,87% relataram que os presentes serão adquiridos em lojas de rua/bairro/galerias.
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Para os consumidores que optam pelas lojas físicas, os principais motivos, por ordem de importância, que os levam a entrar nos estabelecimentos são as promoções (21,21%), os preços (9,09%), o combo preço/qualidade dos produtos (6,06%), o combo promoções/qualidade dos produtos (5,30%), a qualidade dos produtos (4,92%) e a vitrine (4,17%). Contudo, 3,41% dos maceioenses já saem de casa sabendo onde ir.

Forma de pagamento e 13º salário

Para 37,90% dos consumidores, a principal forma de pagamento das compras será via cartão de crédito, de forma parcelada. Já o segundo meio de pagamento mais utilizado, de acordo com o levantamento, será dinheiro em espécie (26,11%), seguido de cartão de crédito à vista (14,65%) e cartão de débito (8,92%).

Dentre os entrevistados, 47,27% afirmaram que irão receber o 13º salário. Destes, 36,09% relataram que utilizarão a renda extra para comprar os presentes, 16,57% disseram que a verba será destinada ao pagamento de contas em atraso e 14,79% alegaram que pretendem poupar parte do dinheiro.

Perfil dos entrevistados

O total da amostra é de 512 entrevistados, sendo que 68,55% são mulheres e 31,05% são homens. Quanto ao nível de escolaridade, 60,35% têm o ensino médio completo, 22,27% contam com ensino superior, 7,81% concluíram o ensino fundamental, 5,86% têm alguma pós-graduação, 3,13% têm formação técnica e 0,59% é analfabeto.

A faixa etária representada no levantamento compreende, em sua maioria, maceioenses entre 19 anos e 45 anos (81,24%), sendo 31,05% entre 31 anos e 45 anos, 26,95% entre 19 anos e 25 anos e 23,24% entre 26 anos e 30 anos. Com mais de 45 anos, são 13,48%, e, entre 15 anos e 18 anos, 5,27%.

Os dados apontam que 38,67% dos entrevistados possuem renda domiciliar mensal de até um salário mínimo; para 37,89%, a renda fica entre um e dois salários mínimos; 12,11% contam com entre três e quatro salários mínimos; 7,42% não têm remuneração; 3,32% recebem entre cinco e dez salários mínimos; e 0,59% relatou ter renda de mais de dez salários mínimos.

A pesquisa foi realizada no período de 22 a 24 de novembro em ambientes de consumo de grande circulação de pessoas. A margem de erro é de 5% (2,5% para mais ou para menos).

CADA MINUTO \ *Com informações da Assessoria.

Foto: Ailton Cruz