Com somente dois jogos disputados na temporada, o CSA já tem alguns problemas que o Departamento Médico do clube precisa lidar. Primeiro, na estreia da temporada, o atacante Clayton se lesionou e, para o jogo seguinte pela Copa do Nordeste, o Azulão teve problemas com o novo protocolo da Covid da CBF.

O diretor do Departamento Médico do clube, Fábio Lima, falou sobre a lesão do atacante, que teve até que ser carregado pelo goleiro adversário para sair do campo do Rei Pelé. Segundo ele, o jogador será reavaliado para que se constate ou não uma lesão.

“Clayton vai ser reavaliado hoje que é o tempo de redução do edema para ver se confirmar ou não uma lesão mais importante. No primeiro momento, ele teve uma entorse grande no joelho por um trauma direto no lance da linha de fundo no jogo contra o Aliança”, disse Fábio Lima.

O fato polêmico deste início de 2022 foi que existiam jogadores no CSA que não haviam completado o ciclo vacinal contra a Covid-19. O novo regulamento da CBF requer que, para que um jogador possa jogar qualquer competição organizada pela Confederação, ele deverá estar completamente imunizado.

Fábio Lima explica que, no CSA, apenas o lateral Ernandes não tinha terminado o ciclo vacinal, mas por ter testado positivo para o vírus e, portanto, estar impossibilitado de receber a vacina.

“Ernandes testou positivo para covid. Quando isso ocorre, é preciso aguardar 30 dias para começar a vacinação. Porém, uma vez positivo, você tecnicamente está livre quatro meses da testagem. Como ele já positivou e cumpriu o isolamento, Ernandes nem vai se recontaminar nesse período, nem vai contaminar ninguém. Teoricamente está livre para jogar. Até ele completar os quatro meses dessa condição, ele já fez a segunda dose, ou a dose única se for o caso da Janssen. Então é um atleta que deve ter sua situação regularizada já para este próximo jogo contra o Jaciobá. Ele testou na terça-feira da semana passada, e nesta quinta-feira já se passaram dez dias de testagem. E ele não teve nenhum sintoma”, explicou.

Sobre outros casos de jogadores que não tomaram a segunda dose da vacina, Fábio mostra que todos eles já regularizaram suas situações e completaram o esquema vacinal.

“Todos aqueles que não tinham duas doses já receberam o reforço. E 14 dias depois dessa dose, eles estão considerados imunizados. Aqueles que precisavam da terceira dose, também já tomaram o reforço. Como é dose de reforço, já se considera imunização completa”, completou.

GAZETAWEB.COM.BR \ Rafael Reis

FOTO: Augusto Oliveira/CSA