Desde o início do ano, Maceió registrou mais de 130 casos de dengue, o que corresponde a 86,11% do aumento do número de casos em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram notificados 72 casos. Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde, mais116 casos de dengue em Maceió. Demais casos estão em fase de análise.

O mapeamento de ocorrências da doença na cidade identificou maior incidência (índice de casos por grupo de 100 mil habitantes) no 2º Distrito Sanitário de Maceió, que apresentou o índice de 21,95 casos a cada 100 mil habitantes. Os locais que registraram maior incidência de casos de dengue foram os bairros de Guaxuma com 107,48 casos/100 mil habitantes, Pajuçara com 46,63 casos /100mil habitantes e Farol com 43,00 casos /100mil habitantes.

O boletim aponta, ainda, que dentre os criadouros encontrados durante a pesquisa, os que predominaram foram depósitos em nível de solo, tanques, tonéis, caixas d’água no chão, baldes, bacias, vasos de plantas, pratos de plantas, recipientes plásticos, latas, entre outros.

O coordenador de Controle do Aedes aegypti em Maceió, Erivaldo Raimundo, lembra que, diariamente, os agentes de endemias da Saúde têm realizado um trabalho de combate ao mosquito em todos os bairros de Maceió e, em especial, nas áreas classificadas como médio e alto risco de transmissão de arboviroses.

“Todos os dias, nós estamos nas ruas de Maceió, realizando ações para diminuir a proliferação do vetor de transmissão da dengue, chikungunya e zika. São atividades de orientação à população, rastreamento de locais de risco, tratamento com inseticidas, entre outras. Precisamos, também da colaboração da população para que todos fiquem atentos em suas casas e façam cada um a sua parte e, só dessa forma, poderemos diminuir e até mesmo zerar o número de casos em Maceió”, disse.

Disque Dengue

A Coordenação Geral de Epidemiologia da SMS também dispõe do Disque Dengue, pelo número 3312-5495. Através deste contato, a população tanto pode denunciar áreas com potencial para proliferação do vetor quanto receber orientações para corrigir situações que favoreçam a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

CADA MINUTO \ *Com informações da Assessoria

Foto: Assessoria