Chamuscado pelas compras de próteses penianas, viagras, carnes nobres e uma série de outros supérfluos investigados pelo TCU, Braga Neto, ex-minsitro da Defesa, já tem um plano B para ser substituído como vice do presidente Jair Bolsonaro nas eleições deste ano.

Tata-se da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves. Ela deixou o governo para disputar um cargo no Distrito Federal, mas virou uma alternativa para o crescente desgaste de Braga Neto e também para quebrar a resistências junto às mulheres evangélicas.

É que dados do governo mostram que Bolsonaro tem a simapatia do homem evangélico, mas não das mulheres. Elas rejeitam os palavrões, a agressividade de Jair Bolsonaro, preocupam-se com violência de gênero, violência sexual contra crianças e adolescentes, saúde da mulher, falta de igualdade de oportunidades.

Onde a pauta difere da agenda feminista é no que diz respeito a questões de costumes, caso do aborto.

É aí onde Damares exatamente quer se apresentar para ajudar Jair Bolsonaro: uma mulher conservadora que tem tais preocupações. Para tanto vem visitando igejas evangélicas para quebrar antipatias.

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Foto: Estadão