Garrafas PET, de vidro, embalagens plásticas e lixo orgânico. Esses são alguns dos materiais mais encontrados nas praias da capital pelos agentes de limpeza que trabalham diariamente na região. De janeiro a abril deste ano, 3.700 toneladas de lixo foram recolhidas, totalizando uma média de 940 toneladas por mês. Em maio, foi constatada uma redução de 20% comparada a média mensal, fechando a contagem em 740 toneladas.

Segundo a Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes), já foram retiradas mais de 140 mil toneladas de resíduos sólidos nos pontos crônicos de descarte irregular espalhados pela cidade.
PUBLICIDADE

A diretora de planejamento e serviços especiais da Sudes, Kedyna Tavares, diz que o trabalho também depende da consciência ambiental dos cidadãos. “Mesmo com ações frequentes de educação ambiental, nós ainda sofremos muito com a falta de educação e consciência de algumas pessoas. Os descartes irregulares ainda são frequentes e é isso que acaba atacando nosso meio ambiente e prejudicando a cidade de várias maneiras”, disse.

Durante este mês, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no último dia 5 de junho, ações sustentáveis, como o Projeto Praia 10 Lixo Zero e a limpeza de lagoas e mangues, visam diminuir o impacto ambiental causado pelo descarte irregular.

“Em especial neste mês, nós fizemos ações voltadas a preservação e a educação ambiental para que os maceioenses pensem a respeito do despejo de lixo em locais inapropriados. Até o final de junho, outras ações ainda serão realizadas e queremos a participação do cidadão nesta batalha contra o descarte irregular e a favor da proteção das nossas praias”, completou.

TNH1.COM

FOTO: Itawi Albuquerque