Na luta para evitar o rebaixamento, o CSA tem uma nova batalha nesta terça (30). E precisa do apoio do seu torcedor. O Azulão recebe o Náutico, às 21h30, no Estádio Rei Pelé, sabendo que não existe outro resultado que não seja a vitória. E o adversário é conhecido do técnico Roberto Fernandes. Ele comandou o Timbu no início da Série B em 16 jogos com apenas 4 vitórias. No comando azulino tem uma vitória e um empate, este último confronto direto com o Operário-PR (0x0).

“A atuação do time tem muito a ver com a circunstância do jogo. Isso é um confronto direto, na casa do adversário, a mobilização da torcida, da equipe, para esse confronto era muito grande e não é um jogo onde você tinha a condição de ter um espaço que, por exemplo, nós tivemos diante do Vasco. O Vasco é uma equipe que joga e deixa jogar. Já aqui, não”, avaliou Fernandes, apontando a diferença entre os adversários.

“Aqui, é um jogo mais guerreado. Quem conhece a história do Operário sabe muito bem que eles têm muito poucas derrotas como mandante. Então, o mais importante foi o grupo vir para um confronto direto, diante de um adversário que estava absolutamente pressionado e a gente voltar pra Maceió fora da zona de rebaixamento, somando ponto importante, mantendo-se na frente do adversário”.

O treinador destacou o espírito da equipe azulina fora de casa. “Eu acho que a equipe entrou com o espírito dessa decisão, é um jogo de detalhes. Se a gente for observar, o goleiro da equipe do Operário fez, pelo menos, três a quatro defesas importantes. A gente teve uma do Carné mais difícil. Então, quer dizer, nós tivemos mais próximos de buscar não só um ponto, mas os três pontos. Mas volto a valorizar demais esse ponto e, sobretudo, estar fora da zona do rebaixamento, num confronto direto e fora de casa”.

A escalação diante do Timbu ainda não está confirmada. Com 27 pontos, o CSA é hoje o 16º colocado e tem 12 partidas pela frente, sendo sete em casa e cinco fora. O departamento de matemática da UFMG calcula o risco de queda em 43,9%. Na semana passada, o perigo estava em 46,6%. O matemático Tristão Garcia, do site Infobola, calcula esse risco hoje em 37%.

“Sem dúvida, são guerras. A Série B, todo mundo sabe, que a reta final, os últimos jogos, o último quarto, quem está ali de 15º pra baixo, todos os confrontos eles são muito mais transpiração do que inspiração. A média de quilometragem dos atletas hoje foi excelente, espetacular. Nós tivemos uma média de 12 quilômetros numa forma geral, isso é altíssimo rendimento. Então a preocupação agora é recuperar esses atletas. Não tem o que treinar que seja mais ganho que a recuperação desses atletas para mais um confronto direto, só que desta feita em casa”.

Por Tribuna Independente
Foto: Assessoria