Diante das incertezas da próxima temporada, o CSA não deve ter mudanças na gestão executiva. Pressionado pela torcida após o tropeço diante do Londrina (1×0 na última sexta), o presidente Omar Coelho não levanta a possibilidade de renúncia. Rafael Tenório, que deixou a presidência depois de seis anos à frente do Azulão, está sendo convocado pelos torcedores e até sugerido por alguns conselheiros. O mandato de Omar vai até 6 de dezembro de 2025, e ele já até falou como deve planejar o clube em 2023.

“Já começamos a nos programar, começamos a pensar no CSA do amanhã. Um time que virá disputar a Série C, se cairmos, com o objetivo também de ascender. Não dá para você ser CSA e não pensar sempre macro, no alto. Não há outra forma de se pensar, sendo CSA”, disse ele para TV Gazeta no último final de semana.

Ontem circulou nas redes sociais uma nota, supostamente de conselheiros do CSA, requerendo a renúncia do presidente Omar e toda sua diretoria. Na nota também é solicitada uma assembleia para mais informações sobre a situação financeira do CT e reclamar sobre a não prestação de contas do clube. O documento está no perfil SouCSA do Instagra
A assessoria de imprensa do clube informou que não houve nenhuma orientação da direção para uma resposta à nota.

O CSA só escapa do rebaixamento se ultrapassar Chapecoense ou Novorizontino nas três rodadas finais da Série B. Nove pontos estão em disputa e a diferença do time alagoano para Chape, primeiro time fora do Z-4, é de três pontos. Segundo o matemático Tristão Garcia, do site Infobola, o CSA corre 95% de risco de cair. Chapecoense e Novorizontino têm 4% de possibilidade de rebaixamento. O time alagoano faz ainda dois jogos fora e um em casa. Os adversários diretos têm duas partidas como mandantes e uma como visitantes.

O próximo desafio será contra a Ponte Preta nesta quinta-feira, às 21h30, no estádio Moisés Lucarelli. Sem Roberto Fernandes, demitido na última sexta-feira, Adriano Cabeça será o treinados até o fim da Série B. “É um momento delicado do clube. Das outras vezes que assumi, tínhamos um prazo de transição. Agora, temos apenas três partidas para revertermos essa situação complicada. Muitas pessoas já dão como rebaixado, mas no futebol nada pode ser descartado”, revelou o interino ao GE.

TRIBUNA HOJE

Foto: Assessoria