A previsão para os próximos meses é de chuvas acima da normalidade nos meses de abril, maio e junho. Começando na segunda quinzena de abril, com a quadra chuvosa, até a primeira quinzena de agosto, o Estado deve enfrentar ocorrências extremas relacionadas ao período chuvoso. De acordo com a Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh), no trimestre (AMJ) deve chover 60% do previsto para todo ano em Alagoas.
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“O volume de precipitação na metade leste de alagoas é bastante alta nos próximos três meses, quando olhamos para a contribuição dessa chuva, temos a faixa de 60% de toda chuva esperada para este ano tende a cair nesse trimestre”, alerta Vinicius Pinho, coordenador Semarh.
Segundo ele, as regiões do Litoral, Zona da Mata, Baixo São Francisco e parte do Agreste devem registrar chuva acima da normalidade e devem ficar atentos aos riscos de desastres.
“Já para o Sertão e Sertão do São Francisco, temos previsão de chuvas dentro da normalidade. Então, temos ficar bem atentos a essas situações porque não poderemos descartar a ocorrência de um ou outro evento extremo no estado de Alagoas, principalmente nas áreas consideradas mais vulneráveis, nas regiões das bacias hidrográficas com histórico de inundação: Vale do Paraíba, região do Mundaú, Jacuípe, rios do Litoral Norte, Rio São Miguel e Coruripe. Em todos esses locais existe possibilidade de chuvas acima da média”, afirma.
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Por outro lado, o meteorologista ressalta que, após o período chuvoso, o Estado deve enfrentar uma seca ainda mais severa.
“Teremos bastante chuva no início da quadra chuvosa até o final de julho, e a partir daí temos que nos preparar para outro cenário de seca severa. Isso tem sido recorrente em Alagoas, normalmente a gente passa por um ou dois anos de chuvas extremas e, posterior a isso, a gente passa por uma seca severa. Esse cenário tende a acontecer no final de 2023, principalmente em 2024”, disse Pinho.
GAZETAWEB \ Tatianne Brandão
FOTO: Thiago Sampaio/Arquivo
