Duplamente reconduzido como o mais votado da história, deputado por Alagoas e presidente da Câmara Federal, Arthur Lira superou até as expectativas dos seus maiores admiradores – de preferência aqueles que o notaram antes do auge político e das eleições, citadas acima, que tinham prévio e acentuado prognóstico de vitória.

De força política indiscutível (a reviravolta dos blocos na Câmara merece um conteúdo exclusivo) e popularidade nem tanto, é natural, apesar de longos 3 anos, que observem e conjecturem sobre o rumo eleitoral de Arthur Lira, que tem pela frente o atual mandato/biênio como presidente da casa legislativa – sem direito à reeleição na mesma legislatura – podendo, em seguida, assumir outros cargos e funções no Parlamento.

Pragmático e sem voto de opinião, Lira faz política no sentido mais cru da expressão. Por isso, mesmo em um dos mais importantes cargos da República e com a exposição e o posicionamento que isso exige na esfera nacional, no plano local mantém o perfil de um proporcional de reduto.

Um exemplo disto é a (falta da) comunicação profissional com o eleitor. Daí surge a principal crítica dos seus adversários políticos acerca das realizações (“quais?”, dizem!) diante de tanto poder, influência, indicações para cargos e do montante de recursos que por aqui chegaram.

Até aí – divergir do modus operandi – tudo bem.

Dizer que não funciona, jamais.

Por Política Alagoana

Fonte – Blog da Jana Braga