O CRB comunicou de forma oficial, na manhã desta quinta-feira, 11, que o jogador Auremir segue integrado ao elenco do clube depois de ter o nome veiculado como um dos atletas suspeitos de participação no esquema de manipulação de jogos da Série A e da Série B do Campeonato Brasileiro, em 2022. À época, o volante atuava com a camisa do Goiás e, nessa quarta-feira, 10, veio à tona a citação dele como “confirmado” durante um bate-papo entre apostadores investigados. As mensagens entre os suspeitos foram enviadas em novembro do ano passado, em um aplicativo de mensagens.

Por meio de nota, o Galo informou que presta todo o apoio ao jogador e acredita na inocência dele. O Regatas entende que não há prova concreta sobre a participação do volante no esquema e decidiu não afastá-lo. A medida vai contra a determinação da maioria dos clubes com atletas citados, que optou pelo afastamento imediato deles até a conclusão da investigação, como exemplo, Eduardo Bauermann, do Santos, Vitor Mendes, do Fluminense, e Richard, do Cruzeiro, estes já indiciados e de clubes da primeira divisão.

Ainda segundo o clube alagoano, o afastamento de Auremir seria uma decisão de “irresponsabilidade imensa” e que poderia causar problemas judiciais, psicológicos e desportivos. O CRB também afirmou indignação com qualquer ato, se comprovado, de envolvimento com o tipo de crime.

“A diretoria Regatiana não abre mão do respeito aos seus colaboradores e todas as medidas serão sempre aplicadas de forma ética e profissional, dentro da legalidade. Esperamos que o Ministério Público de Goiás, junto com a justiça e CBF, sejam rápidos para encerrar esse assunto tão danoso para nosso futebol”, mostra trecho da nota.

A Operação Penalidade Máxima investiga citações e conversas entre jogadores e apostadores para manipulação de resultados de partidas em troca de pagamento de uma quantia de dinheiro.

Leia a nota do CRB na íntegra:

“O Clube de Regatas Brasil acredita na inocência de todo atleta e cidadão em geral, até que se prove o contrário. Condenar um profissional por suposto envolvimento em esquemas de apostas esportivas, sem nenhuma prova concreta, seria uma injustiça e irresponsabilidade imensa para com o atleta, o que certamente causaria problemas judiciais, psicológicos e desportivos.

O CRB não irá compactuar com o cancelamento virtual e as condenações precipitadas feitas e ainda reafirma sua indignação com qualquer ato, caso comprovado, de envolvimento nesses crimes. A diretoria Regatiana não abre mão do respeito aos seus colaboradores e todas as medidas serão sempre aplicadas de forma ética e profissional, dentro da legalidade. Esperamos que o Ministério Público de Goiás, junto com a justiça e CBF, sejam rápidos para encerrar esse assunto tão danoso para nosso futebol”.

TNH1.COM

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